terça-feira, 31 de maio de 2016

Terça Geek: Chineses, robótica e estacionamentos



Olá, habitantes da Via Láctea!

HOJE É TERÇA GEEK!!!
Hoje tem um tema muito interessante. E o primeiro comentário é: ASIÁTICOS...
hahahahahahahaha


Agora, chineses não precisam mais dar voltas em busca de uma vaga. É possível deixar o veículo em um elevador onde será levado automaticamente a um lugar livre. O estacionamento robotizado visa facilitar a vida em uma cidade com pouco espaço. Esse estacionamento fica no bairro de Sihui, no lado leste da capital, e é o primeiro de Pequim construído estrategicamente perto da estação de metrô local para que os motoristas
combinem o uso do transporte particular com o público.

Enquanto na parte de baixo do estacionamento os motoristas deixam os veículos em plataformas para que de lá sejam encaminhados a algum lugar, nos andares superiores há um sistema mecânico que movimenta os carros até a vaga. Por meio de plataformas de deslocamento vertical e horizontal com potência para suportar toneladas como se fossem uma pluma, os veículos viajam pelo interior de um estacionamento sem calçada nem paredes, e que é tão somente uma estrutura metálica com aspecto de andaime no qual se acaba encontrando lugar para deixar o carro.

A Yeefung fabricou estacionamentos automatizados suficientes para alojar 220 mil veículos em toda a China e também vendeu a tecnologia (originalmente italiana, mas que a empresa conseguiu baratear) a países como Irã, Rússia, Turquia, Índia e Tailândia, entre outros. Oferecer estacionamentos confortáveis, baratos e de uso rápido pode ser de grande ajuda para resolver os graves engarrafamentos de cidades chinesas como Pequim, que segundo a
estatística feita periodicamente pela empresa de sistemas GPS TomTom é a 14ª cidade do mundo onde se perde mais tempo dirigindo.

Segundo a lista da empresa holandesa, andar de carro em Pequim consome 38% mais tempo do que deveria, uma porcentagem que pode subir para 60% ou 70% nos horários de pico. A capital não é a pior cidade chinesa nesse sentido, pois existe Chengdu (com 41% de tempo perdido em engarrafamentos), e está longe da Cidade do México, a pior cidade no ranking (59%).

O tempo e a simplicidade para estacionar são dois dos atrativos desta nova infraestrutura - nova para a China, embora no Japão este tipo de estacionamento já seja popular -, mas para os pragmáticos motoristas chineses outra vantagem é o preço. "Com dois iuanes (R$ 1) é possível estacionar aqui o dia inteiro, enquanto no centro da cidade são cobrados cerca de 20 iuanes (R$ 10)", comenta Liu Yann (uma das diretoras da Yeefung), encarregado de supervisionar o projeto e os trâmites da instalação no estacionamento de Sihui.


De acordo com o chefe do departamento de trânsito local, Song Zhong, o estacionamento robotizado tem duas vantagens: "A primeira é a simplicidade, pois apenas usando o cartão de metrô ou de ônibus já é possível deixar o automóvel, e a segunda é a rapidez, porque entrar e sair desse jeito requer muito menos tempo do que o normal". Responsável pela administração do trânsito em Sihui, Song destaca que Pequim está construindo muitos destes estacionamentos ao lado de estações de metrô e ônibus para reduzir o número de veículos particulares no centro da cidade.


E quando essa tecnologia vai chegar no Brasil?
Também estou me perguntando a mesma coisa! Rsrs

Até mais e obrigado pelos peixes!
Beijo beijo, tchau tchau!

segunda-feira, 30 de maio de 2016

DC e Marvel: Como conviver? (Parte I)



Olá, habitantes da Via Láctea!

Acho que muitas pessoas ainda não entendem o que existe de diferente nas edições de histórias em quadrinhos da DC Comics e da Marvel Comics, e, muito menos o porquê da preferência e da proteção (excessiva) de alguns fãs com sua editora predileta.
Dessa forma, decidi desmistificar as editoras americanas de histórias em quadrinho em duas publicações.

Primeiro é interessante dizer que estamos vivendo a “era da popularização dos super-heróis no cinema” (decidi chamar assim).

S-I-M! Isso mesmo. Há poucas décadas, o único acesso aos super-heróis que a maioria de nós conhece (por HQ’s ou filmes) era por meio das histórias em quadrinhos, mas, hoje em dia os super-heróis têm voado para longe dos quadrinhos e ganhando cada vez mais destaque nos cinemas, graças à qualidade dos efeitos especiais e ao bom tratamento dos personagens dado pelos roteiristas.

As franquias de super-heróis que vêm aparecendo nas telas de cinema aumenta a ansiedade de fãs para ver longas de seus heróis favoritos. Mas, ainda existem pessoas que estão perdidas no limbo por não acompanharem os quadrinhos o que acaba fazendo com que essas pessoas não consigam entender o porquê do Superman não poder estar nos Vingadores ou porquê Tempestade e Mulher-Maravilha não são amigas. Ou seja, não compreendem que os personagens pertencem a duas editoras diferentes, grandes rivais nos EUA: Marvel Comics e DC Comics.

O que faz um comentári do Sávio Roz (historiador e pesquisador de histórias em quadrinhos) bem pertinente: “Obviamente, alguns não entendem os mercados, [não entendem] que existem duas empresas grandes que estão disputando”. Ainda em outro
comentário, Roz afirma que embora o cinema seja a casa de tod@s nós, na hora de avaliar esses filmes, quem dá o veredito (especialmente entre amigos), é o fã-leitor. “O cara que vai só se divertir [no cinema] entende quem é o Homem Aranha, percebe que o fã se empolga com o filme e esse fã acaba virando um ‘farol’ para o resto da turma”.

Ao contrário de muitos leitores brasileiros que passam por Turma da Mônica e Disney, Roz foi um leitor que, na infância, pulou direto para os super-heróis, puxado pelo desenho clássico dos Superamigos, da década de 1980. Ele só percebeu que havia dois "universos" diferentes quando foram publicadas as maxissagas marcantes de DC e Marvel nos anos 1980: Crise nas Infinitas Terras e Guerras Secretas. Até então, o máximo que ele notava de diferente era que havia grupos como X-Men e Liga da Justiça. “Essas duas minisséries foram importantes pra eu ter consciência de que havia duas editoras”, conta.

Algumas diferenças entre Marvel e DC são bem básicas, como a designação dos heróis. Na Marvel, por exemplo, os poderosos dos X-Men são chamados de mutantes. Na DC, a
Crossover DC e Marvel (1990)
designação para os super-heróis, em geral, é “meta-humano”. A origem dos poderes, no entanto, varia muito de personagem para personagem em ambas as editoras. Bernardo Santana (editor sênior da DC Comics no Brasil) alerta que “Tanto na DC quanto na Marvel existem heróis e vilões com poderes de origem mística, alienígena, mutante. Embora na Marvel, os seres superpoderosos têm (e sempre tiveram) uma abordagem mais pé no chão, enquanto na DC, pelo menos no que diz respeito aos personagens mais icônicos, os heróis ainda têm uma natureza um pouco ‘divina’”.

Essa abordagem mais “próxima da realidade” também se reflete nos locais onde os personagens atuam. “A Marvel usa mais cidades reais – tradicionalmente Nova York – na maior parte das vezes. Já a DC tem cidades fictícias bastante consagradas, como Metrópolis, Gotham City, Central City, Coast City”.

Um dos motivos que contribui para a confusão entre as duas editoras no Brasil é o fato de terem sido publicadas pela mesma empresa por muito tempo: pela Abril nos anos 1980/90
e, atualmente, pela Panini. Mas, para Roz, isso também é bom para os fãs, que só ganham com a rivalidade lá fora que não se repete aqui dentro. “A ‘publicadora’ no Brasil, vamos chamar assim, lança mais material conforme a aceitação do público. Tentam manter um equilíbrio”, analisa.

De um jeito ou de outro, tanto Marvel quanto DC impõem, soberanas, seus personagens e são referência mundial em super-heróis, superando outras editoras. “Estamos falando de duas empresas que sabem muito bem como funciona o mercado, que sabem mobilizar o artista certo, sabem descobrir que autor conquista melhor o público, etc.”, completa Roz.

Fim?
Ainda não! hahahahahahaha

E, na próxima publicação iremos discutir sobre as diferenças das editoras em seus Multiversos, alienígenas, mitologia e alguns outros itens básicos para entender de vez o que cada uma possui e quando elas conseguem convergir.

Espero que tenham gostado!

Até mais e obrigado pelos peixes!
Beijo beijo, tchau tchau!

sábado, 28 de maio de 2016

Série Escritores: Douglas Adams e os peixes-babel

Olá, habitantes da Via Láctea!
Venho trazendo pra vocês uma série sobre escritores e suas obras mais populares (que sempre serão discutidas na nossa casinha, mesmo que apenas citando referências). Dito isto, hoje o tema é nada mais, nada menos que "O Mochileiro das Galáxias" do queridíssimo Douglas Adams.
E, com essa publicação tenho certeza que vocês vão acabar entendendo o porquê do uso da frase "Até mais e obrigado pelos peixes" no final de cada postagem. Rsrs

"Sentia que toda minha vida tinha sido uma espécie de sonho. Ás vezes eu me, perguntava de quem era esse sonho e se quem o construiu estava satisfeito." (Douglas Adams) 

Douglas Adams, nascido no ano de 1952 em Cambridge, era filho de Janet Donovan e Christopher Douglas Adams. Por nascer em meio ao enclave acadêmico de Cambridge, Adams brincava dizendo que era o verdadeiro DNA (Douglas Noël Adams). Em 1957, após o divórcio de seus pais, Adams se mudou com a mãe e a irmã para a casa da avó materna em Brentwood - Essex, onde pôde manter contato com animais (aumentando seus problemas de febre dos fenos e asma), pois a casa era também um refúgio oficial para animais machucados da RSPCA. No entanto, isso só fez com que ele mantivesse um carinho por animais (principalmente selvagens), sendo reconhecido posteriormente (por amigos e fãs) como um ativista ambiental.
Adams iniciou sua carreira como escritor, logo após se formar em literatura inglesa pela Universidade de Cambridge, em 74, e passar parte da década de 70 viajando como mochileiro pela Europa até a cidade de Istambul, na Turquia. O sucesso veio em 77, quando Adams conheceu Simon Brett, que trabalhava na rádio BBC 4. Juntos os dois decidiram produzir um programa humorístico sobre ficção-científica para a rádio. Era o início da série de rádio "O Guia do Mochileiro das Galáxias", que, em seguida foi publicada em livros. Adams faleceu aos 49 anos de idade, vítima de um ataque cardíaco e foi sepultado no Cemitério de Highgate.

Ok. Ok!
Agora o que temos de mais legal é a serialização do "Guia do Mochileiro das Galáxias" em livros e o que essas publicações puderam trazer para o mundo dos nerds/geeks loucos por scifi que não tinham acesso ao programa de rádio (e nem teriam, caso ainda não tivessem nascido como eu) por não serem da região em que a BBC o transmitia. Mas, gostaria de deixar meu primeiro aviso:
NÃO ENTRE EM PÂNICO


O Guia do Mochileiro das Galáxias ou abreviadamente por fãs HHGTTG (que vem do título inglês The Hitchhiker's Guide to the Galaxy), como dito anteriormente, é uma série de ficção científica cômica (vale salientar) criada pelo queridíssimo Douglas Adams, que teve sua origem como uma série de rádio transmitida pela BBC. 
A série recebeu propostas para adaptações que incluíram espetáculos de palco, uma "trilogia" de cinco livros publicados entre 1979 e 1992, um sexto romance escrito pelo Eoin Colfer, em 2009, uma série de TV de 1981, um jogo de computador de 1984, e três séries de três partes de adaptações de romance para quadrinhos publicados pela DC Comics entre 1993 e 1996. Houve também duas toalhas, produzidas por Beer-Davies, que são considerados por alguns fãs como uma "versão oficial" do Guia do Mochileiro das Galáxias, uma vez que incluem o texto do primeiro romance. Muitas dessas adaptações (incluindo os romances, as séries de TV e o jogo de computador) foram feitos pelo próprio Adams.
As versões do HHGTTG seguem praticamente o mesmo enredo básico, contudo, uma vez que Adams
Poster do Filme - 2005
reescreveu a história substancialmente para cada nova adaptação, os personagens muitas vezes estão em lugares mutuamente contraditórios. Ao longo de todas as versões, a série segue as aventuras de vários personagens, sendo os principais: Arthur Dent, um inglês azarado; Ford Prefect, um alienígena de um planeta pequeno em algum lugar nos arredores de Betelgeuse e coletor de informações turísticas para o famoso Guia do Mochileiro das Galáxias; Zaphod Beeblebrox, o semi-primo de Ford e o Presidente Galáctico; o deprimido robô Marvin, o Andróide Paranóide; e Trillian, anteriormente conhecida como Tricia McMillan, uma mulher que Arthur conhecera em uma festa em Islington.


Os 4 primeiros foram lançados originalmente no Brasil pela Editora Brasiliense. Posteriormente, foram traduzidos novamente e relançados pela Editora Sextante depois da estreia do filme. A trilogia é formada pelos seguintes livros:O Guia do Mochileiro das Galáxias (The Hitchhiker's Guide to the Galaxy)O Restaurante no Fim do Universo (The Restaurant at the End of the Universe)A Vida, o Universo e Tudo Mais (Life, the Universe and Everything)Até mais, e Obrigado pelos Peixes! (So Long, and Thanks For All the Fish)

No entanto, ainda existe um último volume, o "Praticamente inofensiva" (Mostly Harmless) que, apesar de certa controvérsia, é considerado por muitos, parte da "Trilogia de 5 livros" de Douglas Adams.


A seguir, uma lista de frases da série que eu particularmente adoro:

"A Enciclopédia Galáctica define o amor como algo incrivelmente complicado de se explicar. Já o Guia do Mochileiro das Galáxias define amor como: geralmente doloroso, se puder, evite-o. Mas para o azar dos terráqueos, eles nunca leram o Guia do Mochileiro das Galáxias."

"O tempo é uma ilusão. A hora do almoço é uma ilusão maior ainda."

"No início, o Universo foi criado. Isso irritou profundamente muitas pessoas e, no geral, foi encarado como uma péssima ideia."

"Terra: Praticamente Inofensiva."
(vale salientar que antes a descrição era apenas Inofensiva)

"O espaço é grande. Grande, mesmo. Não dá pra acreditar o quanto ele é desmesuradamente inconcebivelmente estonteantemente grande. Você pode achar que da sua casa até a farmácia é longe, mas isso não é nada em comparação com o espaço."


E é isso, pessoal!
Espero que vocês tenham gostado da primeira parte dessa série de escritores!

Até mais e obrigado pelos peixes!
Beijo beijo, tchau tchau!