Olá,
habitantes da Via Láctea!
Acho que muitas
pessoas ainda não entendem o que existe de diferente nas edições de histórias
em quadrinhos da DC Comics e da Marvel Comics, e, muito menos o porquê da
preferência e da proteção (excessiva) de alguns fãs com sua editora predileta.
Dessa forma, decidi
desmistificar as editoras americanas de histórias em quadrinho em duas
publicações.
Primeiro é
interessante dizer que estamos vivendo a “era da popularização dos super-heróis
no cinema” (decidi chamar assim).
S-I-M! Isso mesmo. Há
poucas décadas, o único acesso aos super-heróis que a maioria de nós conhece
(por HQ’s ou filmes) era por meio das histórias em quadrinhos, mas, hoje em dia
os super-heróis têm voado para longe dos quadrinhos e ganhando cada vez mais
destaque nos cinemas, graças à qualidade dos efeitos especiais e ao bom
tratamento dos personagens dado pelos roteiristas.
As franquias de super-heróis que vêm aparecendo nas telas de cinema aumenta a ansiedade de fãs para ver longas de seus heróis favoritos. Mas, ainda existem pessoas que estão perdidas no limbo por não acompanharem os quadrinhos o que acaba fazendo com que essas pessoas não consigam entender o porquê do Superman não poder estar nos Vingadores ou porquê Tempestade e Mulher-Maravilha não são amigas. Ou seja, não compreendem que os personagens pertencem a duas editoras diferentes, grandes rivais nos EUA: Marvel Comics e DC Comics.
O que faz um comentári do Sávio Roz (historiador e pesquisador de histórias em quadrinhos) bem pertinente: “Obviamente, alguns não entendem os mercados, [não entendem] que existem duas empresas grandes que estão disputando”. Ainda em outro
Ao contrário de muitos leitores brasileiros que passam por Turma da Mônica e Disney, Roz foi um leitor que, na infância, pulou direto para os super-heróis, puxado pelo desenho clássico dos Superamigos, da década de 1980. Ele só percebeu que havia dois "universos" diferentes quando foram publicadas as maxissagas marcantes de DC e Marvel nos anos 1980: Crise nas Infinitas Terras e Guerras Secretas. Até então, o máximo que ele notava de diferente era que havia grupos como X-Men e Liga da Justiça. “Essas duas minisséries foram importantes pra eu ter consciência de que havia duas editoras”, conta.
Algumas diferenças entre Marvel e DC são bem básicas, como a designação dos heróis. Na Marvel, por exemplo, os poderosos dos X-Men são chamados de mutantes. Na DC, a
Crossover DC e Marvel (1990) |
Essa abordagem mais “próxima da realidade” também se reflete nos locais onde os personagens atuam. “A Marvel usa mais cidades reais – tradicionalmente Nova York – na maior parte das vezes. Já a DC tem cidades fictícias bastante consagradas, como Metrópolis, Gotham City, Central City, Coast City”.
Um dos motivos que
contribui para a confusão entre as duas editoras no Brasil é o fato de terem
sido publicadas pela mesma empresa por muito tempo: pela Abril nos anos 1980/90
e, atualmente, pela Panini. Mas, para Roz, isso também é bom para os fãs, que
só ganham com a rivalidade lá fora que não se repete aqui dentro. “A ‘publicadora’ no Brasil, vamos chamar
assim, lança mais material conforme a aceitação do público. Tentam manter um
equilíbrio”, analisa.De um jeito ou de outro, tanto Marvel quanto DC impõem, soberanas, seus personagens e são referência mundial em super-heróis, superando outras editoras. “Estamos falando de duas empresas que sabem muito bem como funciona o mercado, que sabem mobilizar o artista certo, sabem descobrir que autor conquista melhor o público, etc.”, completa Roz.
Fim?
Ainda não!
hahahahahahaha
E, na próxima publicação
iremos discutir sobre as diferenças das editoras em seus Multiversos,
alienígenas, mitologia e alguns outros itens básicos para entender de vez o que
cada uma possui e quando elas conseguem convergir.
Espero que tenham
gostado!
Até mais e
obrigado pelos peixes!
Beijo
beijo, tchau tchau!
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