A E3 2016 deixou várias marcas nos corações de todos nós e ainda não consegui falar sobre tudo...
De toda forma, estarei postando aos poucos as notícias que nos foram deixadas durante o evento. Levando em consideração que alguns jogos foram apenas apresentados com trailers, muita coisa ainda é obscura ao se tratar de franquias que serão lançadas em 2017 (com exceção aos jogos da Nintendo que faz questão de explicitar todas as informações de seus jogos).
Vamos ao que interessa!
Começando os
trabalhos com LEGO Star Wars: O Despertar da Força
Durante a
conferência da Sony na E3 2016, a Warner Bros. Interactive Entertainment
revelou um novo trailer de LEGO
Star Wars: O Despertar da Força que destaca a jornada de
Rey e algumas piadinhas com cenas do filme.
O jogo ganhou também
uma versão demo gratuita com a fase Niima
Outpost permite que fãs e novatos se unam a Rey, Finn e BB-8
enquanto eles escapam da Primeira Ordem em Jakku.
A demo está
disponível na Playstation Store desde 13 de junho, e no Xbox
Marketplace desde 14 de junho.
LEGO Star
Wars: O Despertar da Força será
lançado no Brasil em 30 de junho para PlayStation 3, PlayStation 4, Wii U, Xbox
360 e Xbox One. O jogo será disponibilizado na versão padrão e também na versão
deluxe, esta última inclui o Season Pass e um minifigure do Finn.
Sobre Resident Evil
7...
Resident Evil 7 se
passa nos dias atuais em uma parte mais rural dos Estados Unidos, depois dos
eventos de Resident Evil 6. A demo, “Resident Evil 7 Teaser:
Beginning Hour”, será disponibilizada ainda hoje, exclusivamente para
assinantes da PS Plus e mostra os eventos que ligam os dois games.
A pré-compra na PS
Store americana começou dia 13 de junho e ao fazer o pedido você ganha
também o tema dinâmico de Resident Evil 7 para PS4. Jogadores que fizerem
pre-order da versão Standard ou Digital Deluze do jogo também vão receber o
Survival Pack, que inclui o desbloqueio da dificuldade mais elevada do jogo sem
os pré-requisitos habituais e também um item especial quando o jogo for
lançado.
Durante a coletiva
da Sony, foi anunciado também que jogo será totalmente compatível com
PlayStation VR! Prepare-se para os sustos ainda mais intensos.
Resident
Evil 7 será lançado
em 24 de janeiro de 2017 para PlayStation 4, Xbox One e PC.
Sobre a Nintendo arrasando minha vida com
Zelda: Breath of the Wild
Zelda:
Breath of the Wild
foi uma das grandes sensações da E3 2016. Nós já sabíamos que a Nintendo iria
apresentar o novo game
na feira, mas mesmo assim não estávamos preparados para o que vimos.
A Nintendo revelou
muito da jogabilidade e dos novos recursos que Breath of the Wild terá em sua transmissão na
E3, que durou quase o dia todo. Por isso, se você perdeu algum detalhe ou quer
saber mais do que esperar do novo Zelda,
nós reunimos aqui tudo sobre o game.
A Arte
Logo de cara, o
visual de Breath of the Wild
lembra o de Wind Waker
e essa foi mesmo a principal referência para o produtor do jogo, Eiji Aonuma, e
o time de arte do jogo. A estética não chega a ser tão cartoon como no clássico de
Game Cube, mas ele diz que, enquanto estavam fazendo a versão HD que saiu para
o Wii U, o time percebeu que o estilo de arte combinava com a proposta mais de
mundo aberto que eles queriam.
De acordo com
Aonuma, o visual de Breath of
the Wild é uma versão atualizada da arte vista em Wind Walker. Além disso,
ela tem inspiração em pinturas a guache e também com a técnica em plein air (“Ao ar livre”, em
francês), o que faz com que as cores são sejam tão fortes e com uma aparência
mais limpa.
Exploração
do mundo
Desde quando o novo Zelda foi anunciado já
sabíamos que ele seria um jogo de mundo aberto e no primeiro trailer mostrado
na E3 percebemos que haverá ambientes bem diferentes, com pelo menos uma área
com gelo e outra no deserto.
O game começa com o
personagem em um campo aberto, como se fosse a área central de Hyrule em Ocarina of Time e para
ajudar na navegação desse vasto mundo, Link recebe um item que identifica
lugares interessantes pelo mapa chamado Sheikah
Slate, uma espécie de tablet.
Desde o início é
possível explorar essas outras regiões no mapa, mas Link precisa estar com uma
roupa adequada para entrar nesses ambientes com climas diferentes. O que foi
bem mostrado é que na região montanhosa com gelo, por exemplo, o personagem
precisa vestir uma roupa mais grossa para poder explorar a área sem perder
vida.
Outra opção é
acender uma tocha, porque, desde que se fique perto do fogo, Link vai estar
protegido do frio, porém isso limita a exploração, já que o fogo se apaga nas
escaladas. Por falar nisso…
Escaladas
Talvez a mecânica
que mais chamou a atenção nas demonstrações. Link agora pode escalar em
construções ou planícies elevadas, mas para isso ele gasta uma nova barra de stamina. Caso ela termine
enquanto o personagem estiver escalando, ele cai, por não ter mais forças para
continuar.
A stamina também é gasta quando
se corre e realiza alguns golpes mais fortes. Isso traz uma pequena camada de
estratégia para o game, já que será preciso calcular bem antes de querer subir
aquele rochedo enorme ou querer sair correndo e batendo em qualquer inimigo por
aí. Essa é a deixa para falarmos do combate do jogo.
Combate
Para combater os
inimigos, Link agora pode utilizar diversos tipos armas, como bastões, espadas,
lanças, arco e flecha e por aí vai. Isso porque as armas vão se desgastando
quanto mais são usadas e chegam a quebrar. É possível também pegar as armas dos
inimigos que você derrotou.
Golpes mais fortes,
como a clássica rodopiada com a espada, também gastam barra de stamina, assim como golpes com
armas de duas mãos, como o machado, por isso é preciso ter cuidado em como
atacar e o que usar para batalhar contra inimigos. Outra novidade são ataques
especiais que fazem Link acertar diversas vezes os adversários em um modo de
câmera lenta.
Recursos
Link poderá caçar
animais e coletar frutas durante sua exploração pelo mapa, além de cortar
árvores. Por quê? Bem, juntar esses recursos serão essenciais para o jogo, que
tem muitos aspectos de survival.
A madeira das
árvores é usada como lenha em fogueiras de acampamentos. Já as carnes de anima
e frutas servem para Link recuperar um pouco de vida, mas é possível cozinhar e
misturar esses alimentos para criar comidas melhores, que restauram mais
corações.
Cozinhar os recursos
certos faz até mesmo criar poções que podem, por exemplo, dar mais stamina para o personagem
escalar mais livremente.
Shrines
O que seria de Zelda
sem resolução de puzzles,
certo? Por isso, espalhadas por todos os cantos do mapa estão as Shrines, que podem ser
consideradas as dungeons
do jogo. Elas dão acesso a cavernas que contem desafios de quebra-cabeça e de
plataforma, que Link pode resolver de diferentes maneiras. Muitas delas são
baseadas em elementos como água, fogo, vento e assim por diante.
Completar esses
desafios concede a Link Spirit
Orbs das divindades que construíram esses desafios. Nesses
desafios, o personagem pode ganhar também runas, que são itens especiais para
ajudar ele a resolver os enigmas, isso vai desde uma espécie de ímã até
aparelhos que param o tempo momentaneamente.
Na demo da E3, era
possível encontrar e explorar quatro Shrines,
mas a Nintendo já falou que mais de 100 vão estar na versão final do jogo.
Amiibo
A Nintendo anunciou
uma coleção com três amiibos baseado em Breath
of the Wild, mas não informou como eles vão funcionar dentro do
jogo. O que a empresa mostrou foram as funcionalidades do já existente amiibo
do Wolf Link, que vem na edição especial de Twilight Princess HD pro Wii U, que também
será compatível com o novo game.
Ao acionar o amiibo,
o Wolf Link é transportado para o novo Zelda e se torna um companheiro do novo
Link, ajudando inclusive no combate. Porém, assim que ele perder todos os
corações, o animal desaparece e só poderá ser adicionado de novo no game depois
de 24 horas.
Um detalhe é que o
Wolf Link aparece com o mesmo nível em que ele está se você estiver jogando
também o Twilight Princess.
Ou seja, quanto mais forte é ele na versão HD, mais forte ele estará também no Breath of the Wild.
Pós-apocalíptico?
Nas demonstrações
que foram mostradas na E3, é possível ver muitas ruínas e construções
abandonadas pelo mapa, o que dá uma sensação de desolação e fim do mundo para o
jogo.
A Nintendo não deu
nenhum detalhe sobre a história de Breath
of the Wild, mas afirmou que haverá sim cidades e pessoas para
interagir. Outro fato interessante revelado é que será possível zerar o jogo
sem completar a história, graças a estrutura não linear do novo game.
The Legend of Zelda: Breath of the Wild chega
ao Wii U e NX, em 2017.
Mais notícias em breve...
Muita coisa pra escrever e pouco tempo nos últimos dias.
Rsrsrsrsrs!
Até mais e obrigado pelos peixes!
Beijo beijo, tchau tchau!