quarta-feira, 1 de junho de 2016

Quarta Nerd: Fotografia por entrelaçamento quântico



Olá, habitantes da Via Láctea!

Hoje é mais um dia de falarmos sobre ciência. hahahahahahahaha

Recentemente, uma cientista mineira revolucionou a física com uma fotografia que usa entrelaçamento quântico!

E o que é “entrelaçamento quântico?” É um fenômeno da mecânica quântica que permite
Entrelaçamento quântico
que dois ou mais objetos estejam de alguma forma tão ligados que um objeto não possa ser corretamente descrito sem que a sua contra-parte seja mencionada - mesmo que os objetos possam estar espacialmente separados por milhões de anos-luz. Isso leva a correlações muito fortes entre as propriedades físicas observáveis das diversas partículas subatômicas.

Gabriela Barreto Lemos, 32, pós-doutoranda do Instituto de Óptica Quântica e Informação Quântica de Viena, na Áustria, conseguiu fazer uma foto não a partir da iluminação de um corpo, mas de um tipo de “telepatia” entre fótons (partículas minúsculas e elementares que formam a luz). Assim como a matéria é formada pelos átomos, um feixe de luz é formado por fótons.

Dra. Gabriela Lemos
Partindo do princípio de que tudo o que enxergamos é o reflexo da luz sobre os corpos. Quando você tira uma fotografia, o que a lente da sua câmera capta é esse mesmo reflexo. Assim, pelos princípios básicos da óptica (parte da física que trata da luz e dos fenômenos da visão), se não há luz, não há imagem.

Na técnica de fotografia quântica, a cientista e sua equipe dispararam um feixe de laser verde para um cristal, que aniquila um fóton verde do laser e, no lugar dele, cria dois fótons gêmeos, um vermelho e outro infravermelho. “É como se fosse um gêmeo gordo e um magro”, explica ela. O fóton infravermelho é enviado em uma trajetória e atravessa uma placa de silício com a imagem de um gato. Já o fóton vermelho segue um caminho diferente: é refletido em um espelho e enviado para uma câmera fotográfica .

Para surpresa geral (até do famoso físico Albert Einstein, se estivesse vivo), a câmera registrou a imagem do gato. “É como se eu iluminasse um objeto em um quarto e a imagem aparecesse em uma câmera que está em outro quarto diferente”, compara Gabriel.

O experimento demonstrou o chamado “entrelaçamento quântico” – fenômeno pelo qual duas partículas podem estar interconectadas de forma a uma “sentir” o que acontece com a outra, mesmo que elas estejam separadas. “Se considerarmos dois irmãos gêmeos, é como se um deles tivesse uma dor de barriga e o outro sentisse a dor, mesmo sem estar passando mal”, explica a cientista.

E aí? Já estão pensando nas novas câmeras fotográficas que poderão surgir a partir desse estudo?

Até mais e obrigado pelos peixes!
Beijo beijo, tchau tchau!

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