Olá,
habitantes da Via Láctea!
Hoje é mais um dia de
falarmos sobre ciência. hahahahahahahaha
Recentemente, uma cientista
mineira revolucionou a física com uma fotografia que usa entrelaçamento
quântico!
E o que é “entrelaçamento quântico?” É um fenômeno da mecânica
quântica que permite
que dois ou mais objetos estejam de alguma forma
tão ligados que um objeto não possa ser corretamente descrito sem que a sua
contra-parte seja mencionada - mesmo que os objetos possam estar espacialmente
separados por milhões de anos-luz. Isso leva a correlações muito fortes entre
as propriedades físicas observáveis das diversas partículas subatômicas.
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Entrelaçamento quântico |
Gabriela Barreto
Lemos, 32, pós-doutoranda do Instituto de Óptica Quântica e Informação Quântica
de Viena, na Áustria, conseguiu fazer uma foto não a partir da iluminação de um
corpo, mas de um tipo de “telepatia” entre fótons (partículas minúsculas e
elementares que formam a luz). Assim como a matéria é formada pelos átomos, um
feixe de luz é formado por fótons.
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Dra. Gabriela Lemos |
Partindo do princípio
de que tudo o que enxergamos é o reflexo da luz sobre os corpos. Quando você
tira uma fotografia, o que a lente da sua câmera capta é esse mesmo reflexo.
Assim, pelos princípios básicos da óptica (parte da física que trata da luz e
dos fenômenos da visão), se não há luz, não há imagem.
Na técnica de
fotografia quântica, a cientista e sua equipe dispararam um feixe de laser
verde para um cristal, que aniquila um fóton verde do laser e, no lugar dele,
cria dois fótons gêmeos, um vermelho e outro infravermelho. “É como se fosse um gêmeo gordo e um magro”,
explica ela. O fóton infravermelho é enviado em uma trajetória e atravessa uma
placa de silício com a imagem de um gato. Já o fóton vermelho segue um caminho
diferente: é refletido em um espelho e enviado para uma câmera fotográfica .
Para surpresa geral (até
do famoso físico Albert Einstein, se estivesse vivo), a câmera registrou a
imagem do gato. “É como se eu iluminasse
um objeto em um quarto e a imagem aparecesse em uma câmera que está em outro
quarto diferente”, compara Gabriel.
O experimento
demonstrou o chamado “entrelaçamento quântico” – fenômeno pelo qual duas
partículas podem estar interconectadas de forma a uma “sentir” o que acontece
com a outra, mesmo que elas estejam separadas. “Se considerarmos dois irmãos gêmeos, é como se um deles tivesse uma
dor de barriga e o outro sentisse a dor, mesmo sem estar passando mal”,
explica a cientista.
E aí? Já estão
pensando nas novas câmeras fotográficas que poderão surgir a partir desse
estudo?
Até mais e
obrigado pelos peixes!
Beijo
beijo, tchau tchau!
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