Olá,
habitantes da Via Láctea!
Hoje é Quarta Nerd!
E hoje temos uma
publicação BANHADA
de SPOILER!
Vamos falar de Guerra
Civil II!
Dez anos após o lançamento
da Guerra Civil “original”, nos deparamos com um novo conflito na
comunidade super heroica. Mas as perguntas são: Como essa nova treta vai
começar? Quais são os argumentos? Como ficaram as divisões?
Para isso, é bom
falar sobre as histórias já publicadas em Guerra Civil: Free Comic Book Day,
Guerra Civil 0 e Guerra Civil 1. Cada uma das histórias se passa
em um momento diferente, então vou apresentar abaixo um texto dando um geral de
forma cronológica.
Tudo começa com a Mulher-Hulk
defendendo o vilão Polichinelo em um julgamento. Ele está sendo
condenado por ter conversado com algumas outras pessoas que também já cometeram
crimes. O argumento da acusação é que isso significa que ele está tramando
algo,
tendo em vista o seu histórico de crimes. Já a Jeniffer Walters
defende o rapaz apontando que ninguém deve ser condenado por um crime que ainda
não cometeu.
O resultado final foi
a condenação do Polichinelo. Mesmo já tendo pago pelos crimes do passado, ele
foi preso pela possibilidade de cometer crimes futuros. O pior disso tudo é que
em uma briga na prisão ele acabou sendo morto. O que irritou bastante a Sra.
Walters.
Outro grande foco da
história é do James Rhodes. O presidente dos Estados Unidos, o grande Obama,
o convidou para uma reunião em particular onde lhe convidou para ser o novo Secretário
de Defesa do país. O político ainda revelou que pretende tornar Rhodes o
seu sucessor na Casa Branca.
A outra protagonista
da história é Carol Danvers. Estressada com o trabalho de proteger a
Terra, liderar a A-Force e os Supremos, ela acaba tendo uma
consulta informal com Doc Samson, o psicólogo super-herói. Ela confessa
ao amigo que gostaria de ter uma forma
mais eficiente de evitar as catástrofes.
Porque quanto mais eles evitam, mais problemas surgem.
Mas o centro das
atenções nessa Guerra Civil é Ulysses. Um jovem que estava estudando em
Ohio quando foi pego pela Névoa Terrígena e acabou ganhando poderes. Ele
agora consegue prever o futuro. Mas como era de se esperar, está tendo
problemas com isso.
Sorte dele que os
Inumanos estão empenhados em ajudar os mais novos de sua raça e o encontram.
Após um extensivo treinamento com Karnak, ele consegue controlar o seu
poder. Ele aprende a manter a calma e observar detalhes da visão, como por
exemplo, jornais e outros sinais que o indiquem quando a visão irá se
concretizar.
É dessa maneira que ele
consegue prever um ataque em grande escala de seres celestiais. Com essa
antecedência, os heróis conseguem se unir e Vingadores, Supremos,
X-Men, Inumanos e seres mágicos se juntam para salvar o dia.
Não é todo dia que
uma missão sai tão bem assim. É por isso que uma enorme comemoração acontece na
Torre Stark. Ele agradece aos Inumanos pela ajuda, mas junto da Capitã
Marvel questiona Medusa sobre como ela teria a informação da invasão.
Os Inumanos reúnem o Homem
de Ferro, os Capitães América, Homem-Aranha,
Máquina de Combate,
Mulher-Hulk e Capitã Marvel para revelar o segredo de Ulysses. Para tornar a
coisa democrática, Jean Grey é chamada para usar seus poderes
telepáticos e mostrar a todos como funcionam as visões do inumano.
Mas, nem tudo sai
como o esperado. Sua mente não pode ser lida. Isso de imediato já causa uma
reação em Stark, que contesta a decisão de prever situações futuras tendo como
base as visões de um inumano cuja mente nem pode ser lida. Já a Capitã Marvel,
com a sua fissura por proteger o mundo, encontra no inumano justamente o que
ela estava procurando.
Tony faz o
questionamento básico sobre matar Hitler ainda bebê e pergunta o que
será feito quando as visões começarem a ser sobre eles (a comunidade heroica).
Nesse meio tempo, temos alguns bons momentos, como quando Steve Rogers
faz menção a se meter na conversa e Stark diz se negar a ter uma discussão
ideológica com ele.
Porém, três semanas
depois, Ulysses volta a ter uma visão. Dessa vez ele visualiza o Thanos invadindo
o complexo Pegasus, em busca de um Cubo Cósmico. Medusa leva o Inumano
até a Capitã Marvel, que reúne os Supremos e alguns Inumanos para deter o vilão
assim que ele chegar. Com a informação de Ulysses, os heróis terão tempo de se
programar para a chegada dele.
Rhodes, que foi
visitar Carol (eles estão tendo um caso), acabou participando da emboscada. E a
armadilha funcionou direitinho no começo, mas então a maionese desandou. Os
heróis se atrapalharam. Máquina de Combate acertou em cheio um míssil na
Mulher-Hulk e ele próprio acabou sendo morto por Thanos. Mas no final, o vilão
foi preso.
Sobrou para a Mary
Janes, que agora trabalha para o Tony, lhe contar sobre a perda do amigo.
Stark sai voando até a base dos Supremos, exigindo saber o que aconteceu. Ele
encontra o corpo do seu amigo já sem vida e a sua armadura totalmente
destroçada.
Quando descobre que
ele morreu em uma missão liderada pela Capitã Marvel, ele sai aos berros
exigindo conversar com ela. É quando a encontra em frangalhos, sentada ao lado
da
Mulher-Hulk, que está entubada e em coma, gravemente ferida.
Ela explica o que
aconteceu, discute brevemente com o amigo, mas o irrita mais ainda quando conta
que a emboscada foi armada graças as visões de Ulysses. Stark sai muito
irritado, falando que vai evitar que os heróis brinquem de Deus novamente.
Enquanto Carol Danvers, ainda mais arrasada, vê a Mulher-Hulk acordar para lhe
dizer que ela está lutando pela coisa certa. Imediatamente depois disso o
coração dela para de bater e a edição acaba.
AI, MEU ZEUS!
Essa é apenas a primeira
(de sete) edição da saga, então é muito cedo para ser definitivo em qualquer
coisa. Mas ela sem dúvidas começou muito bem. As ramificações desses
acontecimentos e novos desmembramentos devem ocorrer a partir de agora. O mais
esperado é certamente a divisão de lados. Alguém tem alguma aposta?
É um início bastante
eletrizante para essa que promete ser a grande saga da Marvel no ano. A
história repete a questão da divisão ideológica, mas apresenta uma
história totalmente original. Um dos destaques fica para a sempre divertida
interação entre os vários nichos de heróis da editora.
A história apresenta
alguns elementos também do filme da Guerra Civil, como o fato da divisão além
de ser ideológica, estar fortemente ligada aos laços de amizade. Tanto entre os
dois protagonistas (Capitã Marvel e Homem de Ferro) quanto as vitimas
(Mulher-Hulk e Máquina de Combate).
Para uma primeira
edição, particularmente gostei bastante. Teve ação, teve piada e teve muitas
explicações e diálogos que fundamentaram a posição dos principais envolvidos. Sem
falar da arte do Marquez e do roteiro do Bendis que quase sempre são impecáveis.
As cenas finais passam uma emoção muito forte. O desespero dos personagens é
completamente crível. Ainda estou me revigorando de tudo o que vivi nessas três
últimas horas.
Espero que tenham
gostado e que leiam essa nova saga!
Até mais e
obrigado pelos peixes!
Beijo
beijo, tchau tchau!
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